quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Érica: justiça!

Na madrugada do último domingo, a jovem Érica Pedrão de Brito, foi vítima de uma pedrada jogada pelos índios que ocupam a ocupavam a sede da Funai em protesto.

A moça está internada em estado grave, e sofreu traumatismo craniano. Ela está em estado grave.

Os índios ocupam a sede da Funai, que fica na Avenida Celso Garcia, e é próximo da minha casa, há cerca de um mês. Eles estão protestando contra o fechamento do orgão na cidade, e estão mais do que certos de estarem protestando. Os governantes nunca respeitaram os indígenas em nosso país, e os índios estão no direito de brigarem por seus direitos, protestando, afinal, é um compromisso que nosso país deve à eles.

Porém não podemos confundir protesto com brutalidade, irracionalidade e violência. A jovem Érica sofreu um atentado brutal totalmente covarde.
Segundo o marido da moça, eles passavam pelo local após um churrasco na casa de amigos, na noite de domingo, e não viram a barreira que os índos haviam feito no local. Após passarem a barreira, que era feita por alguns concretos, os índos acataram o carro do casal com pedaços de concreto e pedras.

Pessoal, não podemos tampar o sol com a peneira. Estou e estarei do lado dos índios, e concordo com o protesto, porém como disse, brutalidade e violência contra inocentes não podemos adimitir. Os índios podem ter razão de estarem furiosos, pois momentos antes um jovem índio havia levado um tipo no pé, mas isso não pode justificar.
Não adianta mentir. Eu passei próximo do local, horas antes do ocorrido, e ví que a barreira estava pela metade, e não inteira, como nos momentos que eles bloqueiam a rua. Eu mesmo quase passei pela barreira, achando que estaria livre.

É uma pena o que aconteceu, pois enfraquece a luta dos indígenas, que é uma luta muito importante e deve ser respeitada, mas não podemos adimitir esse tipo de ato violento, que poderia acontecer com qualquer um. Os responsáveis devem pagar pelo erro que cometeram, e espero que as autoridades os encontrem.

Enquanto isso vamos torcer para que a jovem Érica possa se recuperar, e que nada de ruim aconteça com ela. É o que eu sempre dizem violência gera violência.

Estamos com você, Érica.


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