"Em quem eu quero me transformar?
Nestes seres hipócritas, que outrora caminhavam pelas ruas agitadas de Londrina?
Seres que vivem fazendo apenas o que é devido.
Seres programados pela correria, criada por eles mesmos para suprir a solidão que encontram no ócio, para suprir a solidão da baixa auto-estima que ficam ao lembrar que vivem para morrer.
Vivendo por viver, dependendo dos fatos.
Agem por instinto apenas.
Negam os sinais emitidos pelo corpo, pela natureza.
Tratam como normal a mente enlouquecer e viver do desequilíbrio.
Seres que não se valorizam, que não valorizam o que possuem.
Não se sentam mais pra comer.
Acham belo fazer tudo junto e mal feito.
Perderam-se os rituais.
Agora, eu entendo ficamos assim!
Não paramos e achamos normal viver de falhas alegrias.
Achamos normal sofrer para viver.
Sofrer para valorizar.
Culpam-se por aproveitar o ócio.
Parar para pensar é proibido no mundo de hoje.
Sinto-me ridícula porque eu vivo assim.
Eu sou assim!
Seres que não sorriem para a vida.
Ir contra tudo isso?"
...
Se você tiver um tempinho, ou mesmo que não tenha, vale à pena acessar o blog da minha amiga Francielly Camilo que já é quase uma jornalista (com diploma) formada pela UEL.
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