quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Caso Amanda Rossi


Luiz Vieira da Rocha, de 34 anos, Alan Aparecido Henrique, de 29, e Dayane de Azevedo, de 24, são apontados pela polícia como autores do assassinato da estudante universitária Amanda Rossi, em outubro de 2007, no campus da Unopar, na zona sul de Londrina. A confirmação foi feita nesta quarta-feira (18), na sede da 10.a Subdivisão Policial de Londrina, pelo secretário de Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari.

Segundo o Secretário, o Ministério Público do Paraná já ofereceu denúncia contra os acusados e parte do caso está concluída. "Foi mais de um ano de investigações, cerca de cem depoimentos, três mil páginas no processo", disse Delazari. O secretário admitiu que "trata-se de um crime em que houve um mandante" e explicou que o processo foi desmembrado. "As investigações vão prosseguir", disse o delegado-chefe da 10.a SDP, Sergio Barroso. A polícia busca agora provas contra a pessoa que seria a suposta mandante no crime.

Delazari mencionou durante entrevista à imprensa que o crime foi cometido por "motivo fútil". Mas evitou entrar em detalhes, lembrando (a exemplo de outras autoridades presentes) o "segredo de Justiça" que pesa sobre as investigações. A possível quantia paga pela suposta mandante e outras questões que surgiram em perguntas dos jornalistas também ficaram sem resposta em função da mesma justificativa.

Segundo a polícia, a reconstituição do crime foi decisiva para eliminar as últimas dúvidas que havia sobre o caso. Dayane Azevedo, presa há mais de um mês no 3ª Distrito Policial, teria confessado participação no crime e apontado os dois supostos autores do assassinato.

Versão

De acordo com versão de seu depoimento amplamente divulgada pela imprensa antes da proibição imposta pela Justiça, ela foi incumbida de atrair Amanda para fora do ginásio da Unopar, onde a jovem participava de uma apresentação de hip hop, e conduzido a estudante até a casa de máquinas da piscina da instituição. Segundo o depoimento de Dayane, Alan Aparecido Henrique teria esganado a estudante e ameaçado Dayane se ela revelasse o que acontecera ali.

Dayane Azevedo disse ainda - na mesma versão divulgada anteriormente pela imprensa - que Luiz e Alan receberam a quantia de R$ 3 mil cada um, de "uma professora universitária" pela morte da estudante. Delazari e as demais autoridades em momento algum dissseram qual é a profissão da suposta pessoa que seria "autora intelectual" do crime.

Como Dayane teria dado dois depoimentos à polícia, houve dúvida de alguns repórteres sobre o que a polícia considerava real. Alguns jornalistas também questionaram a respeito de provas materiais. O secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, destacou que "este foi um caso difícil pelas próprias circunstâncias, mas nós temos a confissão de uma pessoa que participou diretamente do crime".

...

Parabéns ao empenho da polícia nas investigações.

Fonte: Londrix

2 comentários:

INOCENTES PRESOS NO LUGAR DE UMA ASSASSINA! disse...

O desempenho das autoridades policial e judiciária está sendo exemplar no caso Amanda Rossi, com o deslocamento do Secretária até a Cidade de Londrina, especialmente para falar sobre a elucidação do caso, com o trabalho incansável da polícia e a invejável imparcialidade do Juízo.
Já achamos os assassinos: um negro e um pobre moto taxista entregues por uma garota de programa.
O final perfeito para esse crime...
Parabéns a justiça desse país.
Como não elucidaram antes? é tão óbvio? só poderia ter sido eles não? afinal de contas, alguém que anda nos circulos de amizade da alta sociedade de Londrina e capitais jamais cometeria um crime desse né, e, se cometesse, também seria poupado não?! é assim desde o Descobrimento do Brasil!

INOCENTES PRESOS NO LUGAR DE UMA ASSASSINA! disse...

O médico que abusou de dezenas de mulheres, e que mora em uma mansão, com uma bela clínica em bairro nobre, foi solto pelo digníssimo Desembagador, e passou passar o natal e ano novo em casa, junto de seus familiares, pois gente assim tem familiares.
Não é o caso dos laranjas que estão presos acusados de matar a Amanda Rossi na UNOPAR. Estão presos porque é um negro e um pobre. Merecem ficar lá, porque quem matou a menina está com a agenda cheia de compromissos, e não pode parar suas atividades sociais para pagar por esse crime.